sábado, 14 de março de 2009

2 dos nossos convidados

Arlindo Machado - Convidado do dia 07/07
Doutor em comunicações e professor do programa de pós-graduação em comunicação e semiótica da PUC/SP e do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA/USP. Seu campo de pesquisas abrange o universo das chamadas "imagens técnicas", ou seja, daquelas imagens produzidas por meio de mediações tecnológicas diversas, tais como a fotografia, o cinema, o vídeo e as atuais mídias digitais e telemáticas. Sobre esses temas, publicou os livros Eisenstein: Geometria do Êxtase (Brasiliense), A Ilusão Especular (Brasiliense), A Arte do Vídeo (Brasiliense), Máquina e Imaginário: O Desafio das Poéticas Tecnológicas (Edusp), El Imaginario Numérico (Eutopias, Valência), Video Cuadernos (Nueva, Buenos Aires), Pré-cinemas & Pós-cinemas (Papirus), A Televisão Levada a Sério (Senac), O Quarto Iconoclasmo (Contracapa), El Paisaje Mediático (Rojas, Buenos Aires), além de inúmeros artigos em revistas como Dispositio, The Independent, Chimaera, Acta Poetica, Epipháneia, World Art, Leonardo e Performance Research. É também co-autor de Os Anos de Autoritarismo: Televisão e Vídeo (Zahar) e Rádios Livres: a Reforma Agrária no Ar (Brasiliense). Foi crítico de fotografia e vídeo na Folha de S.Paulo durante o período de 1984 a 1986. No terreno das artes, foi curador das exposições Arte e Tecnologia (MAC, São Paulo, 1985), Cinevídeo (MIS, São Paulo, 1982, 1983), A Arte do Vídeo no Brasil (MAM, Rio de Janeiro, 1997), Arte e Tecnologia e Investigações: o trabalho do artista (Itaú Cultural, São Paulo, 1997 e 2001). Organizou várias mostras de arte eletrônica brasileira para eventos internacionais como Getxoko III (Bilbao), Arco 91 (Madri), Art of the Americas (Albuquerque) e Brazilian Video (Washington). Participou do corpo de jurados de festivais como Videobrasil (São Paulo), FórumBHZVídeo (Belo Horizonte), Bienarte (Córdoba) e Artes Electrónicas (Buenos Aires). Dirigiu seis filmes de curta metragem em 16 e 35 mm e três trabalhos de multimídia em CD-ROM. Recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia da Funarte, em 1995. (texto tirado da enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Tecnologia - 2006)
leia um texto dele aqui

Ricardo Spencer - Convidado do dia 16/06
O diretor começou filmando trabalhos de bandas baianas, como Brincando de Deus e Guizzzmo. No ano de 2006, venceu o VMB de melhor clipe rock em 2006 com o clipe de Déja Vu, além do Prêmio Multishow de Música Brasileira e o VMB 2006, este junto com Alexandre Guena, com o clipe de Memórias, ambos da cantora Pitty. Spencer filmou ainda trabalhos das bandas baianas Sangria e Cascadura, contribuindo com a profissionalização da música alternativa de Salvador que mostra, a cada canção, disco e vídeo-clipe, a sua boa fase. Hoje, morando em SP, faz trabalhos ligados ao mainstream MTV, com bandas como CPM 22 e Cachorro Grande (Trecho do texto retirado do site IBahia). Myspace dele

OFICINA DE VIDEOCLIPE: INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE 16 DE MARÇO - DETALHES

A organização da Geração Bit, oficina de videoclipe pela primeira vez gratuita, convoca videomakers, cineastas, e todo o povo do meio audiovisual para efetuar inscrições no nosso blog até o dia 30 de março. Coordenado pelo realizador Alexandre Guena, o objetivo do projeto, financiado pelo Fundo de Cultura, é aquecer a produção audiovisual baiana. Durante três meses, de 20 de abril a 30 de julho, vão acontecer: aulas de roteiro e de diversos tipos de filmagem, além de uma série com 6 palestras. Nomes como: Arlindo Machado, Ricardo Spencer e Raul Machado estarão no cardápio. Na etapa final do curso os alunos se dividem em grupos de três e ganham dois mil reais (cada grupo) para produzir um clipe de uma banda ou artista solo do cenário local. No total, cinco vídeos saem do papel. Posteriormente, vão parar numa mostra da Sala Walter da Silveira e outra do Cinema da Ufba. Serão apenas 15 selecionados (pela organização) para participar da oficina. Os critérios de escolha são: disponibilidade de tempo, experiência na área audiovisual e interesse. As bandas serão apontadas em breve, seguindo parâmetros como: diferentes estilos musicais, canções lançadas recentemente, etc. Com carga horária total de 96h, as aulas serão dadas sempre as terças e quintas-feiras, das 18h as 22h, na DIMAS (Diretoria de Artes Visuais e Multimeios).Quem ministra a oficina é Alexandre Guena, realizador de videoclipes, documentários e filmes experimentais, com mais de dez anos de experiência na área.

Diretores quentes - parte 1 - Floria Sigismondi



Enquanto as inscrições não vem, postamos aqui uma série de diretores referência em videoclipes. Gente que tá mandando muito bem hoje em dia e que não dá para deixar de conhecer.

* FLORIA SIGISMONDI

Batizada com nome de personagem de Ópera, Floria Sigismondi faz o que se pode chamar de um trabalho "dramático", incorpora sem medo elementos teatrais e imagens fortes a tudo que produz. Invoca as forças da natureza e bebe na fonte da ópera italiana e da mitologia grega. Hoje ela mora em NY e já dirigiu clipe de gente como: David Bowie, Marilyn Manson, Christina Aguilera e Jimmy Page. Uma penca de artistas, inclusive. Um de seus videoclipes mais aclamados é Untitled, da banda Sigur Rós, pelo qual recebeu dois prêmios: o MTV European Awards - Best International Video Award, e o New York Underground Film Festival - Audio/Visual Award, ambos no ano de 2003. Abaixo você confere o clipe.

sexta-feira, 13 de março de 2009

POR QUÊ FAZER UMA OFICINA DE VIDEOCLIPE?

Desde a época que os Fab four decidiram usar imagens para ilustrar suas canções, o videoclipe entrou no cenário musical. Mas foi só nos anos 80, com a MTV, que as bandas começaram a arrumar um jeito de televisionar seus maiores hits.

A partir daí, a maneira como uma música era lançada mudou, e muito. A própria indústria fonográfica teve de adequar suas estratégias de mercado ao novo formato. Mais do que isso, com o videoclipe surgia uma nova linguagem, fragmentada, acelerada e não-linear. Características que tem tudo a ver com o tempo atual, muitos disseram...

O fato é que o videoclipe entrou no imaginário contemporâneo. Influenciou a TV, o cinema e até os modos de criação da música pop. E, há poucos anos, na internet, subiu um importante degrau. É tendo acesso a rede mundial de computadores que qualquer pessoa pode escolher entre uma imensa gama de clipes para, a qualquer momento, ver o clipe que quiser. Além disso, a rede, mais especificamente o youtube, está aberto ao público. É possível postar vídeos de poucos minutos de maneira rápida e gratuita Em suma, a internet democratizou acesso e produção.

Para o lado da teoria, Arlindo Machado, em seu livro de estréia, A Arte do Vídeo, disse que o videoclipe é o “único gênero genuinamente televisivo”. Não só ele, aos poucos, o formato foi ganhando publicações acadêmicas e sendo estudado de uma maneira mais séria e apaixonante. Cursos específicos de videoclipes estão rendendo publicações e profissionais qualificados nos Estados Unidos e Europa. Hoje, pode-se dizer que o estudo de videoclipes é uma demanda crescente.

Quanto a Bahia, a produção de audiovisual não está nada parada. Ainda em atividade, há o Jornada de Cinema, o festival de cinema mais antigo do país. Também o A Imagem em 5 Minutos, evento que ajudou a formar centenas de videomakers baianos. Além disso, Salvador é a pioneira em um festival totalmente dedicado ao videoclipe: a Mostra Baiana de Videoclipes que, nas suas três edições, contou com a presença de apresentadores da MTV e apoio da emissora, além da boa aceitação do público e da mídia. Vale frisar aqui que diversos festivais importantes na Europa e Estados Unidos já colocam o videoclipe como uma categoria, ao lado de curtas metragens, documentários etc. Por isso, uma oficina de videoclipe na Bahia pode, além de ajudar a formar profissionais para o mercado de trabalho, movimentar o cenário musical local.

2 Videoclipes dirigidos por Alexandre Guena

1 - Pitty - Memórias


2 - The Dead Billies - Night of Excess

Inscrições abertas na segunda-feira

Atenção videomakers, cineastas, e todo o povo do meio audiovisual baiano! as inscrições para a oficina de videoclipe Geração Bit começam na segunda-feira. Serão três meses, de 20 de abril a 30 de julho, com aulas de roteiro e de diversos tipos de filmagem, além de uma série com 6 palestras. Nomes como: Arlindo Machado, Ricardo Spencer e Raul Machado estão no cardápio. Quem coordena a oficina, pela primeira vez gratuita, é o realizador de filmes experimentais, videoclipes e documentários, Alexandre Guena.
Fica ligado, detalhes mais pra frente....