quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Lançamento!


Agora, depois de meses de trabalho duro, o pessoal que participou da Oficina Geração Bit lança essas produções. A primeira exibição pública dos vídeos acontece no contexto do já tradicional Festival de Cinema da SaladeArte. A data já está marcada. Os novos talentos do videoclipe baiano mostram a que vieram e o que aprenderam no dia 19 de outubro, às 20h30, no Cinema da Ufba.

Entre as bandas que participaram do projeto estão: Retrofoguetes, Yun-fat, Copyraite, Nancy e Teclas Pretas.Tivemos também participantes ilustres: Bertrand Duarte, astro do premiado média-metragem Super Outro, de Edgard Navarro. Já Jero Soffer - que atuou no curta Sadistic, elogiado pelo roteirista do filme Kids e diretor de videoclipes de artistas como Sonic Youth e Cat Power - na direção de fotografia.

Para os alunos da oficina, a experiência parece ter sido intensa. O produtor Camilo Fróes fala um pouco disso: "Todos na oficina se preocuparam em compartilhar apoios, vender os seus corpos e horas de trabalho pra fazer a coisa acontecer, pela satisfação de ter a experiência e por entenderem que as idéias têm que virar realizações. Deu certo. Clima de trabalho ótimo, uma experiência muito positiva e muito cansativa. Dá vontade de fazer de novo, com um orçamento maior." Para Núbia, a iniciativa é importante porque dá espaço a bandas independentes: "Eu achei super válido. Tem artistas que precisam mesmo de alguma visibilidade. A qualidade existe, mas muitos não têm a oportunidade de serem conhecidos por conta de um mercado tão excludente. Então, por quê não fazer as coisas acontecerem?"

A dedicação foi muita e para conferir tudo isso e dar uma olhada no burburinho, não deixe de comparecer à estréia, que será grátis.

Todo o projeto foi feito com o apoio do Fundo de Cultura.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um gostinho do que vem por aí. Clipe da Nancy.

Os clipes estão quase prontos. E, em breve, serão lançados no Festival de Cinema da SaladeArte. Por hora, vocês ficam com uma prévia do clipe da Nancy, que está com um conceito estético de arrasar.







Créditos: Equipe: Direção Geral: Carol Ribeiro; Luciana Hide; Maria Monteiro; - Produção Executiva / Direção de Produção: Maria Monteiro - Argumento: Carol Ribeiro - Roteiro: Carol Ribeiro; Luciana Hide; Maria Monteiro; - Direção de Cena / Montagem: Carol Ribeiro - Direção de Fotografia: Petrus Pires - Direção de Arte: Luciana Hide - Assistente de Direção: Igor Souto - Arte, Concepção Cenográfica: Davi Cavalcanti - VJ Gabiru - Cenografia: Alvaro Boa Morte - Elemento Ambientes Imersivos - Figurino: Juliana Hirata - Maquiagem: Isadora Bisogni; Luciana Hide; Silmara Bittencourt; - 1o Assistente: Tacio Pires - Produção de Elenco: Camilo Fróes - Produção Base/Alimentação: Renata Hasselman; Fernanda Bezerra; - Assistente de Arte: Marcius Kaoro - Eletricista: Adilson Ratinho - Fotografia Still: Sandra Moura (Iglu Photos); Jera Cravo

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DIRETOR DA REAL FILMES FALA SOBRE VIDEOCLIPES



A série de conferências sobre videoclipes Geração Bit volta de um breve intervalo com uma palestra imperdível. O realizador Rodrigo Giannetto falará, no dia 17 de agosto, às 20h, na Sala Alexandre Robatto, sobre seu trabalho na Real Filmes, empresa que atua, desde 1998, na produção e captação de shows para DVDs, videoclipes e propagandas de TV para a MTV Brasil e TV Cultura.

Além de produtor, Rodrigo é responsável por diversos trabalhos com bandas independentes. Fez os clipes das músicas Me Diz, da banda carioca Ramirez e, Antes do Fim, do grupo paulistano Gram. Também já atuou na assistência de direção de DVDs de artistas lançados pela MTV Brasil, como Gram e Otto, e dirigiu os DVDs das bandas CPM 22 (Felicidade Instantânea) e Teatro Mágico (Teatro Mágico DVD). Ainda encontra tempo para sua banda de rock, a FRILA, da qual é vocalista.

O que: Conferência com o filmmaker Rodrigo Giannetto
Onde: Sala Alexandre Robatto
Sobre: Videoclipes e meio audiovisual
Quando: 17 de agosto, às 20h.
Mais sobre o projeto: www.oficinageracaobit.blogspot.com
Contato: 99764925

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Conferências adiadas

Atenção pessoal, todas as conferências da Série de Palestras Geração Bit terão suas datas modificadas. Quando confirmarmos as novas datas, postamos aqui.

sábado, 6 de junho de 2009

Fotos da 4° Conferência com Ale Briganti






* Fotos por David Campbell

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ale Briganti fala sobre videoclipes independentes e MTV, na quarta palestra da Série de Conferências Geração Bit.


Ale Briganti é uma das responsáveis pela escolha dos videoclipes que passam na programação diária da MTV, e não por acaso, este foi o foco da sua conferência: uma mostra de videoclipes independentes, daqueles que passam pouco no canal, mas que ou foram criativos, ou bem produzidos com pouca grana, ou os dois.

Conclusão: a originalidade e a criatividade são dois fatores super importantes para um bom videoclipe, especialmente para as bandas independentes. Ale passou clipes das bandas Muqueca de Ratos, Copacabana Club, Garotas Suecas, Rock Rocket, Pin ups (a ex-banda de Ale), Cascadura, Ratos de Porão, a gringa Heavy Trash, entre outros.

Foram dadas explicações sobre ficha técnica, curiosidades e informações à medida que cada clipe ia sendo projetado. Ao final, quando questionada sobre os rumos da MTV e quais os quesitos para um clipe ser aceito e passar na programação, foi bastante sincera ao afirmar que a emissora sempre exibirá mais clipes de músicas comerciais, pois assim como todas as outras, tem o objetivo de alcançar bons índices de audiência. “Eu acho que a MTV é um canal de pop rock com pouco espaço para a música popular”, constata a palestrante.

Segundo Ale, existem filtros que definem o que entra ou não na programação a partir do perfil da emissora, que agora está mais voltada para programas de auditório, mas sem abandonar o videoclipe. Ressalvou ainda que, neste ano, vale a pena produzir clipes e mandar para lá, pois o canal está mais receptivo.
Sobre diretores, sua opinião é a de que, praticamente, ninguém sobrevive só de clipes, mas também de publicidade, e cita dois dos principais nomes do cenário atual: Luis Carone e Paulinho Caruso.

A conferência também contou com a presença de Osvaldo Silveira, representante da MTV Salvador, que juntamente com Ale incentivou a produção videoclíptica baiana.

Pra quem não teve tempo de anotar, aqui vão alguns contatos quentíssimos:
Email da Ale (quem quiser mostrar o seu clipes, é só mandar):
Ale.briganti@conteudomusical.com.br

Leandro Barbosa (o responsável pela recepção de clipes na MTV):
Leandro.barbosa@mtvbrasil.com.br

Telefone da MTV Salvador
33427721

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Fotos da Conferência com Messias Bandeira






* Fotos por David Campbell

sábado, 30 de maio de 2009

3° Conferência da Série de Palestras Geração Bit


Intimidade e participação da platéia: esse foi o tom da 3° Conferência da Série de Palestras Geração Bit. Messias Bandeira, o convidado da noite, foi vocalista da antológica banda de rock baiana “Brincando de deus” e atualmente é um dos maiores agitadores culturais do cenário alternativo de Salvador. Além disso, é acadêmico, com doutorado em comunicação pelo programa Póscom (Ufba).

Durante o debate, falou inicialmente sobre a cadeia de produção da música, e focou-se na ciberculutra, no mundo digital e nas oportunidades trazidas pelas novas tecnologias. O pesquisador explicou que essa cadeia cultural é dividida em campos: criação, mediação, difusão midiática, recepção e consumo.

Segundo Messias, a “cultura do partilhamento” – termo para designar a partilha de arquivos na internet e seus efeitos - entrou em choque com muitas áreas da indústria cultural. Para o conferencista, os direitos autorais inviabilizam, em muito, a produção de conhecimento e a criação artística atual. "Como a música conseguiu sobreviver à indústria da música?", pergunta ironicamente. Ele sugere que talvez nós tenhamos construído não uma cultura musical, mas sim uma cultura fonográfica.

Entre assuntos polêmicos e curiosidades, o caso "Radiohead - In Rainbows" não poderia ficar de fora. O palestrante listou os possíveis porquês de a banda ter disponibilizado seu sétimo disco, ao preço do freguês, para downloads. Jogada de marketing? Apoio à pirataria? Confiança no público? Consolidação da banda no mercado musical? Para a indústria musical, importa menos o motivo do que o tamanho do passo dado.

Ao falar sobre o consumo da música no formato digital, Messias apresentou alguns sites: Jamendo, reverbnation, opensonic, sonicsquerrel, openspectrum e creative commons. Outras sugestões foram o documentário de Hermano Viana, "A música do Brasil", e o vídeo "Seja criativo", produzido pelo projeto Creative Commons. Então, fica a dica.

sábado, 23 de maio de 2009

Mudança na programação das Conferências: Messias Bandeira entra no lugar de Tadeu Jungle.

A programação da Série de Palestras Geração Bit sofrerá uma pequena alteração. Tadeu Jungle está com problemas na agenda e não vai poder comparecer no próximo dia 26/5. No seu lugar entra Messias Bandeira, o ex-vocalista da banda Brincando de Deus e, hoje, um dos maiores agitadores culturais do cenário alternativo baiano.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Algumas fotos da Conferência com Rodrigo Barreto






* Fotos por David Campbell

Conferência com Rodrigo Barreto



A autoria no videoclipe sob foco acadêmico foi o tema da Conferência de Rodrigo Barreto. Doutorando em Comunicação Social, sua tese está voltada para dois consagrados diretores: Jean-Baptiste Mondino e Michel Gondry. O primeiro é autor de muitos clipes da Madonna e o segundo dirigiu clipes da Björk.

Rodrigo dividiu um pouco dos resultados de seus estudos com o público, mostrando o papel do autor numa perspectiva histórica: explicou sobre as gerações e estilos autorais desde a década de 70 até os dias atuais, além de conceitos e classificações sobre a autonomia do campo, os processos de produção, de consagração e reconhecimento do videoclipe.

Segundo o professor, mesmo que o foco principal do clipe esteja na performance dos músicos e na música em si, o trabalho do diretor é um aspecto importante para a promoção e recepção frente ao público. Como ferramenta promocional, veículo expressivo ou mercadoria cultural, “o clipe é uma forma artística que divulga outra forma artística”- pontuou Rodrigo - e a consagração do videoclipe ocorreu através da participação do público em canais de televisão e revistas especializadas.

Neste debate sobre o acesso aos clipes, ocorreu uma polêmica: Será que a MTV irá disponibilizar todo o seu acervo pela internet? Com opiniões divergentes, o público enfatizou o fator mercadológico da música e a dificuldade da indústria fonográfica em lidar com a internet.

“Alguns clipes funcionam como eixos para outros” e a concorrência entre os clipes estimula a criatividade e o aprimoramento: “é importante que um videoclipe chame atenção no meio de 20 outros”. Segundo Rodrigo, são os clipes de música “pop” que possuem temas mais instigantes e que inovam mais nos efeitos especiais.

Ele finalizou dizendo que, com mais de 30 anos, o videoclipe se consolidou, sendo um campo praticamente autônomo, aberto às inovações e às novas mídias.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Próxima Conferência: Rodrigo Barreto

A próxima conferência será hoje, terça-feira, às 20 horas, na Sala de Arte da UFBA, com Rodrigo Barreto.

Teórico da imagem acelerada, Rodrigo participou da mesa "videoclipe e interfaces na cultura contemporânea", no Intercom, Encontro de Comunicação, onde o professor e jornalista apresentou seu trabalho sobre campo de produção, autoria e sinergia nos vídeos musicais. Atualmente dedica-se ao doutorado no programa de Comunicação e Cultura Contemporânea (Póscom/Ufba). Desde a década de 90 Rodrigo participa de cursos de extensão na área de roteiros/dramaturgia e integra, há oito anos, o Laboratório de Análise Fílmica (FACOM/Ufba). Também leciona na especialização em Jornalismo Contemporâneo e na especialização em Roteiros para Tevê e Vídeo das Faculdades Jorge Amado (SSA/BA).

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Fotos da Conferência com Raul Machado









* Fotos por David Campbell

Saiba como foi a Conferência de Raul Machado




Foi em clima de descontração que rolou a primeira Conferência da Série de Palestras Geração Bit. O Convidado Raul Machado falou para o público baiano na última quinta-feira (07 de maio), na Sala de Arte da UFBA.

Durante a palestra, Raul exibiu alguns de seus clipes mais clássicos como Maracatú Atômico, música do Chico Science e Nação Zumbi, Exquadrilha da Fumaça, do Planet Hemp e Eu Quero Ver o Oco, dos Raimundos. Em seguida, falou um pouco mais da história por trás dos clipes e de como foram feitos e elaborados. Entre as histórias mais inusitadas de bastidores, o público pôde saber como foi gravar em Recife durante 15 dias de muita chuva, num ferro-velho na Califórnia ou, ainda, como foi a experiência de gravar com macacos atores.

Raul também faz clipes ao vivo e documentários, como o clipe da banda belga Vive La Fête - gravado em São Paulo - o documentário Botinada, sobre o mundo punk paulista, e o DVD com as apresentaçõs do Fat Boy Slim no Brasil.

Acostumado a trabalhar por encomenda, Raul acaba fazendo se sua vida uma "caixinha de surpresas"; é difícil saber qual será o próximo trabalho.

Quanto às novidades no campo audiovisual, Raul opina: "Eu acho legal a facilidade de poder fazer vídeos em casa". Os orçamentos diminuem de fato, mas a exposição dos trabalhos é bem maior com o auxílio da internet, o que também ajuda a diminuir a dependência das gravadoras. Raul lembra também que "o clipe é um instrumento promocional da banda". Segundo ele, o diretor presta um serviço, não possui total liberdade artística e ainda precisa se adaptar às diversas propostas - de bandas de forró à rock mais pesado.

Questionado sobre qual de seus trabalhos prefere, Raul conta que gostou mais dos clipes em que se divertiu, devido à atmosfera mais agradável de trabalho.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

RESULTADO

Oi pessoal,

Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer a todos que se inscreveram para participar do projeto Geração Bit. Recebemos quase 140 pedidos e, por isso, embora achássemos que muitos tinham perfil para participar, devido ao número de vagas não foi possível incluir todos. Segue a lista de selecionados, ampliamos para 16 nomes!

1- Felipe Franca della Cella
2- David Campbell
3- Antônio Fernando D'Almeida Couto Filho
4- Sophia Midian
5- Caroline Ribeiro
6- Odaléa Souza Moraes Oliveira
7- Maria Monteiro
8- Danilo Castor
9- Rodrigo Oliveira de Araújo
10 - Péricles Mendes da SIlva
11- Catarina Rangel
12- Thiago de Souza Campos
13- Núbia Rodrigues Lima Teixeira
14- Flávio Fernando Ferreira Lopes
15 - Yuri Oliveira do Val

Aos selecionados: Por favor, nos comuniquem por email que estão cientes da seleção e que a disposição para fazer o curso continua.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dia do resultado

Alô pessoal que se inscreveu na oficina, o resultado está previsto para sair daqui a pouquinho, na próxima segunda, dia 6 de abril.

Ale Briganti - Convidada do dia 02/06


Alexandra Briganti se estabeleceu entre 1993 e 1995 como diretora artística da Roadrunner Brasil, gravadora holandesa que se firmou no Brasil no começo da década de 90, onde promoveu o lançamento de artistas como Sepultura, Ratos de Porão, Viper, Biohazard, Shelter e Type-O-Negative. Foi, também, baixista e vocalista das Pin Ups, banda cult paulistana de guitar rock, ícone da cena indie paulistana de 1990 a 2000.

De 1995 a 2008, Ale Briganti atuou no departamento de Relações Artísticas da MTV Brasil executando a produção, supervisão e acompanhamento de atrações musicais na programação e especiais tais como VMB, Rock & Gol, Acústico MTV, MTV ao Vivo, Verão MTV e outros. Em 2007 e 2008, foi promoter das grandes edições do projeto Nokia Trends. Também foi responsável pelos convidados de música do evento Be True.Street Expressions (parceria entre Nike e Nokia Trends). Atuou da mesma forma no show de lançamento do disco de Lenine (Labiata - Universal), em 2008.

Assista um clipe da sua ex-banda, a Pin Ups:

terça-feira, 31 de março de 2009

Raul Machado - Convidado do dia 07/05

Na ativa desde o início da MTV Brasil, Raul Machado é um diretor de videoclipes bastante conhecido no país. Filmou clipes históricos para as bandas Chico Science e Nação Zumbi, Planet Hemp, Raimundos, Rappa, Sepultura, entre outras.

Durante uma temporada que passou na Califórnia, Raul chegou a trabalhar em produções internacionais com os artistas Rage Against the Machine e Marylin Manson. Recentemente, o filmmaker dirigiu um DVD do DJ Fatboy Slim no carnaval baiano.

Além do trabalho com videoclipe, Raul se aventura no território dos curtas e documentários. Merece destaque sua participação no documentário Botinada, produção que marcou o underground ao dar uma geral no cenário punk brasileiro e da qual ele foi o editor. É fácil de identificar, olhando para os seus trabalhos, que ele tem uma queda pelo que é polêmico, pelo que faz barulho.

Fique com Planet Hemp, Raimundos e Rappa:





segunda-feira, 30 de março de 2009

Inscrições terminam hoje

Esse post é só para lembrar que hoje é o último dia para se inscrever na oficina de videoclipes Geração Bit. Para fazê-lo, basta baixar a ficha que está disponível na coluna ao lado e mandar pro nosso email. No regulamento, explicamos tudo direitinho.
Ah! Tanto a inscrição quanto a oficina são gratuitas, o projeto tem financiamento do Fundo de Cultura.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Diretores quentes - parte 5 - Sophie Muller

Muito provavelmente, mesmo sem saber, você já esteve em frente a TV para ver algum videoclipe dirigido por Sophie Muller, já que esta californiana não pára de filmar música tem cerca de 20 anos. Clipes clássicos como os de Venus as Boy (Bjork) e No Ordinary love (Sade) entram na sua lista de mais de 150 clipes realizados. É famosa por desvendar a alma do artista e da música e imprimir isso as suas criações videocípticas.
Vale citar também seu trabalho com Sarah McLachlan, na música World on Fire, para o qual o orçamento era de US$15 mil e, ao invés de usar o montante, optou por gastar míseros 15 dólares no clipe (o resto foi doado para instituições de caridade). Sophie também já passou por premiações: Don't Speak, da banda No Doubt) ganhou melhor vídeo de banda em 1997 no MTV Video Music Awards e foi indicada ao Grammy duas vezes.
Seu trabalho recente inclui bandas novas, que tem atraído atenção da crítica especializada em rock, como os grupos The Kills e Kings of Leon.

Dela, vamos postar três clipes. O primeiro é Sade (nostalgia). O segundo é Bjork (beleza e delicadeza) e o terceiro Kills (tempos modernos)



Björk - Venus as a boy - kewego
Clip de Sophie Muller

Album : Debut (1993)

Venus as a boy

Björk

Universal Music Publishing Ltd

® 1993 One Little Indian Records Ltd


domingo, 22 de março de 2009

5 videoclipes undergrounds

Quando a MTV começou e sua programação era bem mais voltada ao videoclipe do que é hoje, o espaço para os vídeos musicais parecia ser maior, mas talvez seja só nostalgia. De qualquer forma, vamos exibir cinco músicas que contam um pouco a história da canção independente na MTV. Muitos delas gravadas na aurora da emissora. As rádios da época, afinal, quase não olhavam para o mercado independente. Tudo underground, como a gente pode fazer por enquanto.









sexta-feira, 20 de março de 2009

Diretores quentes - parte 4 - Jonas Arkelund

Rock`n roll não parece ser problema para o sueco Jonas Arkelund. Ex-baterista de uma banda de metal chamada Bathory, o cara dirigiu alguns dos vídeos musicais mais polêmicos já criados, como o da música Turn the Page, do Metallica, em que uma prostituta vive sua rotina de móteis e bares de strip-tease, tudo isso com a filha pequena a tiracolo.
Controverso e frenético em suas criações, Arkelund tem uma extensa carreira videoclíptica, já trabalhou com Prodigy, Rolling Stones, Metallica, Paul McCartney, Ozzy Osbourne, Robbie Williams, Christina Aguilera, Smashing Pumpkins e Lenny Kravitz.
É mais conhecido, porém, pelo trabalho que fez com Madonna. Rodou os clipes das canções Ray of Light, Jump e Music. Também fez um documentário sobre ela, o I am going to Tell You a Secret e dirigiu um especial da NBC, o Madonna’“The Confessions Tour”, pelo qual faturou o Grammy.
Além disso, ele é autor de uma série de propagandas e outros documentários.

Assista:

Seu lado durão com Turn the Page. O vídeo também tem um quê de documentário, pois Ginger Linn, que atua no vídeo, era realmente atriz pornô.


PS: queríamos postar também um clipe da Madonna, mas como ela é uma artista contratada da Warner e a gravadora acabou de romper com o youtube é missão impossível achar por lá e postar aqui.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Tadeu Jungle - Convidado do dia 26/05

Tadeu Jungle que está filmando seu primeiro longa, Amanhã Nunca Mais, com Lázaro Ramos no papel principal, acabou de ser confirmado para palestrar na Oficina de videoclipes Geração Bit. Recentemente, dirigiu o DVD Ao Vivo No Estúdio, do músico e poeta Arnaldo Antunes, para quem, inclusive, escreveu a letra da canção Poder.

Multi-artista, trabalha com fotografia, publicidade, performances, instalações e videoclipes claro. Já filmou músicas de Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, entre outros. Tem formação em Rádio e Televisão pela Universidade de São Paulo, além disso fez especialização em documentários pela San Francisco State University, Califórnia.


Em 2007 produziu documentários para autores que participaram do projeto Amores Expressos. Sua carreira inclui passagens pela poesia, vídeo, artes plásticas, fotografia e televisão, meio em que estreou em 1981 na extinta TV Tupi.


Também comandou os programas "Fábrica do Som", na TV Cultura; "TV Mix", na Gazeta e "TV da Tribo", na Bandeirantes. Nesta emissora, ele ainda dirigiu o "Gente de Expressão", com Bruna Lombardi. A partir de 1992, Tadeu Jungle entrou para o mercado publicitário e recentemente voltou à TV para apresentar o "Cine Conhecimento", da TV Futura.


Tadeu Jungle fundou a primeira escola de vídeo do país, em 1986. Além disso é referência obrigatória como um dos precursores da videoarte brasileira.


terça-feira, 17 de março de 2009

Quem é Alexandre Guena??

Alexandre Guena, o Xanxa, dirigiu diversos vídeos entre videoclipes documentários e curtas, com os quais participou de festivais nacionais e internacionais.

segunda-feira, 16 de março de 2009

I Screen, You Screen: The New Age of the Music Video (artigo do NYT)

É básico, é de 2005, mas ainda tem bala na agulha!

infelizmente sem tradução

(By JON CARAMANICA
Published: July 31, 2005)

IT'S hard to remember now, but there was a time when MTV was new - an upstart with barely enough clips to fill its airtime, using "I Want My MTV!" commercials to urge local providers to take notice. The viewing experience was unlike any before it: almost exclusively music videos, a strange new medium of three-minute units and an uncharted arena of artistic and commercial opportunities.
Back then, the venue and the content seemed so perfectly suited that it was hard to imagine one without the other. Watching the network was like being witness to some media-age wedding. And together, the new medium and the new genre rewrote the rules of both visual culture and music marketing.
But as with all marriages, the partners grew. And in this case, they grew apart. Despite MTV's continued nod to the form it popularized - last week, with typical fanfare, the network announced its latest round of video award nominations - the video and MTV have gone their separate ways. Even MTV2, the little-sister channel once devoted solely to videos, has begun a switch to original programming. But rather than shrivel away, videos have taken on an exciting if uncertain life of their own, far away from the mother ship that launched them. They thrive at online music sites, they're sold in record stores, they connect strangers across the Internet. And just this month, speculation was rampant that they might soon be coming to iPods, the hand-held devices that are obsessing an increasingly large segment of the population.
But as the circumstances in which they are viewed change, so has their function. Once viewed as major cultural events (the debut of Michael Jackson's "Thriller" video was a moment not soon forgotten by those who witnessed it), they are now just another part of the crowded, colorful, noisy background of contemporary life. And once regarded as merely promotional tools, they are now expected, in many cases, to return a profit in their own right. For a music industry that has gone through lurching crises in the past few years, as well as for viewers and fans, the proliferation of videos on all kinds of new screens may be one of the quietest changes, but also one of the most profound.
Back when videos lived on MTV, labels viewed them - as cool as they were - as an afterthought. They were made to promote the music, and the bands that recorded it. Labels provided clips, MTV played them, and if it all worked as planned the result was greater record sales. Quickly, a generation of musicians learned the importance of visual marketing. Prince, Michael Jackson, Run-D.M.C., Duran Duran and Madonna all invented and reinvented themselves through video.
But as much as videos could make bands into stars, videos could become stars themselves. Their striking, elaborately staged tableaus frequently overshadowed the throwaway songs they accompanied, and some directors even eclipsed the musicians they were hired to showcase.
By the 90's, "Spike Jonze and his peers were contributing to the culture in as meaningful a way as any of the artists they were working for," says Richard Brown, the producer of the Directors Label DVD series, which anthologizes the work of leading video directors. "The paradigm shifted to the director being the artist."
MTV had become a media giant, record companies were getting revenues, bands were getting exposure, directors were getting respect - even the crew members were coming up in the world. "I once had a makeup person send a list of airplanes they refused to fly on, the type of rental car that had to be available and the acceptable size of their hotel room," says Nigel Dick, who has directed clips for Guns N' Roses and Britney Spears, among others.
The only party having second thoughts about the arrangement was MTV itself. While the company enjoyed low programming costs, it found that people watched videos the way they listened to radio, tuning in and out. For advertisers, there was no guarantee viewers would stick around to watch what was on the other side of the commercial break, still less the commercials themselves. So beginning in the late 80's, with shows like "Remote Control" and later "Beavis and Butt-head," MTV changed its focus. It switched to an amalgam of programming built around music but also including reality television, scripted series, interview programs, Top 10 shows and the like. Videos were still a part of the mix, but a much smaller part.
"Early on in MTV's life cycle, the novelty of video wore off," says Van Toffler, president of MTV Networks Music Group. "We had to evolve with our audience and develop beyond a radio model.
"Even the best directors - or makeup artists - couldn't guarantee airtime. Too many videos were now competing for too little MTV exposure. So like apartment seekers squeezed out of the crowded Manhattan housing market, they spread to outlying venues. The video is now one of the only forms of media that truly extend to all screens and devices: while viewers can still watch Kenny Chesney videos on CMT's weekly countdown, they also watch them on DVD's, cellphones and, most overwhelmingly, the Internet - which graciously picked up MTV's role as video host as the network was dropping it.
Videos are extraordinarily well suited to the Internet, because they're short enough to be easily downloaded, and they sound good enough to make up for imperfect visual quality. Services like Yahoo Music and AOL Music allow people to watch videos on demand - choosing what they want to see rather than what a programming executive has lined up. Videos, both current hits and catalog selections, are offered free; typically, the user has to watch a short advertisement before the video will play. The advertising revenue helps cover licensing fees the services have to pay the labels for each video streamed.
"You don't have choice and control on a network," says Bill Wilson, AOL's senior vice president for programming.
Online social networking, especially the kind dominated by teenagers, has been remarkably fertile turf for music marketing. The community site MySpace.com features home pages for more than 350,000 bands, from indie acts to platinum artists like Nine Inch Nails and Black Eyed Peas. MySpace allows users to become "friends" with bands, communicating directly with them (or whomever they hire to answer e-mail) and sharing video and audio clips with other users. For MySpace users, the music content is a draw, giving them something to talk about online. And for labels, MySpace is a marvelously efficient, remarkably cheap and not terribly invasive means of spreading buzz.
Two months ago, MySpace began offering streaming video. Immediately, record labels began using the site for video debuts, including clips from Death Cab for Cutie and the Dears. Chris DeWolfe, MySpace's chief executive, says the new model is superior to MTV's old one.
"Homogenized playlists leave an unfulfilled need," Mr. DeWolfe says. "With community features, users can share video playlists with each other. The word of mouth happens naturally."
AOL Music includes similar features on its weekly video countdown show. Currently, users can post messages that will appear on screen alongside the video of their choice. Later this year, according to Mr. Wilson of AOL, they'll be able to post their own video messages as well. "Online, you can superserve the audience," he says.
The audience clearly appreciates the service. Visitors to the Yahoo site watch more than 350 million videos per month. In the last week of May, AOL Music had an audience of 12.2 million, according to Nielsen/Net Ratings, and Yahoo Music was close behind with 11.3 million. Though the figures aren't directly comparable, in the same time period, "Total Request Live," MTV's flagship countdown show, drew a daily average of 662,000 households, and "106 & Park," BET's countdown show, captures 605,000, according to Nielsen Media Research. Says David Saslow, who is in charge of video promotion at Interscope Records, "If we have a No. 1 video at Yahoo, that's as important as having a No. 1 video on a network."
Dave Goldberg, general manager of Yahoo! Music, adds, "Not counting porn, music video is clearly the most popular video content online."
Online advertisers like it, too: they know their audience has actively requested the content they're pairing with their ads, as opposed to the more static and passive consumption model on television. As Ben Davis, a partner in Blastro, a video site focused on independent music, says, "TV dollars are coming into the online video space, especially now that studies show that the retention numbers with online video ads are very good."
As the outlets for videos have changed, so have the videos themselves. When the music industry's sales contracted over the past few years, budgets plummeted, and labels hesitated to commission expensive videos. But at the same time, music videos have become far cheaper to produce: directors' fees have dropped to mid-80's levels, and digital filmmaking has cut tens and even hundreds of thousands of dollars from production budgets. The major labels spend less than they used to, and indie bands often hire aspiring filmmakers to make them videos for less than the price of a car. Says Craig Kallman, president of Atlantic Records, "The ability to make impactful videos cost-efficiently has never been more crucial."
But as cheap videos and the platforms on which to watch them have proliferated, and they ways in which viewers watch them have grown ever more individualized, the videos themselves have lost some drama. "Once a video was out on MTV, everyone would see it. It was like a big event," recalls Stephane Sednaoui, who has directed videos for Bjork and Alanis Morissette. "There was a lot of excitement. That is gone now."
Says Mr. Toffler of MTV: "I believe that MTV as it was would not thrive today. It was perfect and specifically relevant to the time."
THE next great frontier - or tiny frontier, depending on how you look at it - for video could reverse that trend. Earlier this month, The Wall Street Journal reported that Apple had met with major record labels to discuss selling videos through Itunes, its online music store, fueling speculation that the introduction of a video iPod was imminent. Apple is officially keeping mum, some hints of a future strategy may already be visible. At the iTunes site, recent albums by the Backstreet Boys, the Go-Betweens and the White Stripes were packaged with bonus videos, which can be downloaded to a computer. And even if the iPod rumors are unfounded, Sony's PlayStation Portable has already made hand-held video watching a possibility.
Bringing music videos to hand-held devices would join two of the most profound innovations in pop music in recent decades. But more than that, it would speed the music video's transformation into a consumer product unto itself. Which might take videos from an expensive afterthought (and in some cases an expensive indulgence) to a basic part of the business model - something artists are simply required to produce, an essential part of the life of a pop song.


YouTube and Universal Music Are Said to Discuss Deal (artigo do NYT)

infelizmente sem tradução

(By MIGUEL HELFT
Published: March 4, 2009 )

SAN FRANCISCO — Google’s YouTube and the Universal Music Group, the world’s largest music label, are in advanced discussions over a licensing agreement that could lead to the creation of a premium site for music videos, according a person briefed on the talks.
The discussions remain fluid and the terms of the agreement, which could not be learned, are still being negotiated. A final deal could still be weeks away, and its terms may be different from those being discussed currently, the person said.
The proposed agreement represent the latest effort by YouTube, the online video service, to attract premium content that might lure higher-priced advertisements. Music videos are among the most popular content on YouTube, but they have failed to produce significant revenue for YouTube or the music labels.
YouTube declined to comment on the talks, but in an e-mail statement it said: “We are always working with our partners to find creative ways to connect music, musicians and fans.”
A spokesman for Universal Music Group, which is owned by Vivendi, could not be reached for comment.
All the major labels have tried to renegotiate licensing agreements with YouTube that were signed in 2006 and 2007.
Music companies have been disappointed with those agreements, which have included a small fee for every video watched and a share of the advertising revenue.
Recently, YouTube added buttons next to some of its videos that fans can click on to buy songs from iTunes or Amazon.com, with a portion of the revenue going to the music labels.
Sony Music Entertainment reached a new agreement with YouTube this year. But discussions with other labels, including Universal Music Group, Warner Music Group and EMI, have dragged on.
In December, Warner Music Group removed its music videos from YouTube saying it “simply cannot accept terms that fail to appropriately and fairly compensate recording artists, songwriters, labels and publishers for the value they provide.”
The proposed agreement between YouTube and Universal Music Group is more sweeping than existing deals and could include the creation of a site that showcases not only music videos, but also other content related to musicians and bands, according to the person briefed on the discussions.
Eric E. Schmidt, Google’s chief executive, alluded to the challenges in hammering out deals with the labels at an investor conference on Tuesday. He said the two sides had disagreed over “how to compensate the music industry for the use of their music in things which are promotional.” Mr. Schmidt said he did not know how the disagreement would be resolved.

Ps: Vamos esperar que o Google continue tendo bom senso e ache alternativas viáveis para o acesso descentralizado de cultura.

Diretores quentes - parte 3 - Nigel Dick


Nigel Dick, ex-taxista, ex-pedreiro e ex-funcionário de laboratório farmacêutico. O cara já fez de tudo nessa vida. Apesar disso, ninguém pode dizer que seu trabalho de diretor de videoclipe é algo de passagem. Desde que começou a carreira na indústria fonográfica, na falecida Stiff Records (R.I.P. 2007), lá pelos anos 80, Nick já atingiu a marca de 300 vídeos musicais.
Backstreet Boys, Oasis, Guns & Roses e muito Nickel back, sua lista parece bastante eclética. Mas em comum, seus vídeos tem o mérito de terem sido fundamentais para a história da MTV e, consequentemente, do videoclipe. Agora, você assiste um crááássico, Sweet Child O`mine do Guns (& Roses).


Inscrições Abertas

É hoje! As inscrições para a oficina de videoclipe Geração Bit estão oficialmente abertas.

domingo, 15 de março de 2009

Diretores quentes - parte 2 - David LaChapelle

Engenheiro de imagens, David LaChapelle compõe mundos surreais e inundados de cores em quadros minuciosamente pensados. Nada parece sem propósito a luz da sua inventiva lente.
Com o início da carreira impulsionada por ninguém menos que Andy Warhol, ele é simplesmente um dos fotógrafos mais cultuados da atualidade. Seu trabalho, elevado ao status de arte, se volta para moda e estilo em geral. É de ficar embascado, dá só uma olhada:

A lista de celebridades e revistas com as quais trabalhou é extensa. Mas só para citar: Vogue, Madonna, Vanity Fair, Leonardo di Caprio, Paris Hilton, Elthon Jhon, etc. É esse surrealismo pop, que conquistou o top do show business, que o artista deposita nas suas criações videoclípticas, altamente estilizadas. Vejam vocês mesmos nesse clipe que ele dirigiu da banda No Doubt

sábado, 14 de março de 2009

2 dos nossos convidados

Arlindo Machado - Convidado do dia 07/07
Doutor em comunicações e professor do programa de pós-graduação em comunicação e semiótica da PUC/SP e do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA/USP. Seu campo de pesquisas abrange o universo das chamadas "imagens técnicas", ou seja, daquelas imagens produzidas por meio de mediações tecnológicas diversas, tais como a fotografia, o cinema, o vídeo e as atuais mídias digitais e telemáticas. Sobre esses temas, publicou os livros Eisenstein: Geometria do Êxtase (Brasiliense), A Ilusão Especular (Brasiliense), A Arte do Vídeo (Brasiliense), Máquina e Imaginário: O Desafio das Poéticas Tecnológicas (Edusp), El Imaginario Numérico (Eutopias, Valência), Video Cuadernos (Nueva, Buenos Aires), Pré-cinemas & Pós-cinemas (Papirus), A Televisão Levada a Sério (Senac), O Quarto Iconoclasmo (Contracapa), El Paisaje Mediático (Rojas, Buenos Aires), além de inúmeros artigos em revistas como Dispositio, The Independent, Chimaera, Acta Poetica, Epipháneia, World Art, Leonardo e Performance Research. É também co-autor de Os Anos de Autoritarismo: Televisão e Vídeo (Zahar) e Rádios Livres: a Reforma Agrária no Ar (Brasiliense). Foi crítico de fotografia e vídeo na Folha de S.Paulo durante o período de 1984 a 1986. No terreno das artes, foi curador das exposições Arte e Tecnologia (MAC, São Paulo, 1985), Cinevídeo (MIS, São Paulo, 1982, 1983), A Arte do Vídeo no Brasil (MAM, Rio de Janeiro, 1997), Arte e Tecnologia e Investigações: o trabalho do artista (Itaú Cultural, São Paulo, 1997 e 2001). Organizou várias mostras de arte eletrônica brasileira para eventos internacionais como Getxoko III (Bilbao), Arco 91 (Madri), Art of the Americas (Albuquerque) e Brazilian Video (Washington). Participou do corpo de jurados de festivais como Videobrasil (São Paulo), FórumBHZVídeo (Belo Horizonte), Bienarte (Córdoba) e Artes Electrónicas (Buenos Aires). Dirigiu seis filmes de curta metragem em 16 e 35 mm e três trabalhos de multimídia em CD-ROM. Recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia da Funarte, em 1995. (texto tirado da enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Tecnologia - 2006)
leia um texto dele aqui

Ricardo Spencer - Convidado do dia 16/06
O diretor começou filmando trabalhos de bandas baianas, como Brincando de Deus e Guizzzmo. No ano de 2006, venceu o VMB de melhor clipe rock em 2006 com o clipe de Déja Vu, além do Prêmio Multishow de Música Brasileira e o VMB 2006, este junto com Alexandre Guena, com o clipe de Memórias, ambos da cantora Pitty. Spencer filmou ainda trabalhos das bandas baianas Sangria e Cascadura, contribuindo com a profissionalização da música alternativa de Salvador que mostra, a cada canção, disco e vídeo-clipe, a sua boa fase. Hoje, morando em SP, faz trabalhos ligados ao mainstream MTV, com bandas como CPM 22 e Cachorro Grande (Trecho do texto retirado do site IBahia). Myspace dele

OFICINA DE VIDEOCLIPE: INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE 16 DE MARÇO - DETALHES

A organização da Geração Bit, oficina de videoclipe pela primeira vez gratuita, convoca videomakers, cineastas, e todo o povo do meio audiovisual para efetuar inscrições no nosso blog até o dia 30 de março. Coordenado pelo realizador Alexandre Guena, o objetivo do projeto, financiado pelo Fundo de Cultura, é aquecer a produção audiovisual baiana. Durante três meses, de 20 de abril a 30 de julho, vão acontecer: aulas de roteiro e de diversos tipos de filmagem, além de uma série com 6 palestras. Nomes como: Arlindo Machado, Ricardo Spencer e Raul Machado estarão no cardápio. Na etapa final do curso os alunos se dividem em grupos de três e ganham dois mil reais (cada grupo) para produzir um clipe de uma banda ou artista solo do cenário local. No total, cinco vídeos saem do papel. Posteriormente, vão parar numa mostra da Sala Walter da Silveira e outra do Cinema da Ufba. Serão apenas 15 selecionados (pela organização) para participar da oficina. Os critérios de escolha são: disponibilidade de tempo, experiência na área audiovisual e interesse. As bandas serão apontadas em breve, seguindo parâmetros como: diferentes estilos musicais, canções lançadas recentemente, etc. Com carga horária total de 96h, as aulas serão dadas sempre as terças e quintas-feiras, das 18h as 22h, na DIMAS (Diretoria de Artes Visuais e Multimeios).Quem ministra a oficina é Alexandre Guena, realizador de videoclipes, documentários e filmes experimentais, com mais de dez anos de experiência na área.

Diretores quentes - parte 1 - Floria Sigismondi



Enquanto as inscrições não vem, postamos aqui uma série de diretores referência em videoclipes. Gente que tá mandando muito bem hoje em dia e que não dá para deixar de conhecer.

* FLORIA SIGISMONDI

Batizada com nome de personagem de Ópera, Floria Sigismondi faz o que se pode chamar de um trabalho "dramático", incorpora sem medo elementos teatrais e imagens fortes a tudo que produz. Invoca as forças da natureza e bebe na fonte da ópera italiana e da mitologia grega. Hoje ela mora em NY e já dirigiu clipe de gente como: David Bowie, Marilyn Manson, Christina Aguilera e Jimmy Page. Uma penca de artistas, inclusive. Um de seus videoclipes mais aclamados é Untitled, da banda Sigur Rós, pelo qual recebeu dois prêmios: o MTV European Awards - Best International Video Award, e o New York Underground Film Festival - Audio/Visual Award, ambos no ano de 2003. Abaixo você confere o clipe.

sexta-feira, 13 de março de 2009

POR QUÊ FAZER UMA OFICINA DE VIDEOCLIPE?

Desde a época que os Fab four decidiram usar imagens para ilustrar suas canções, o videoclipe entrou no cenário musical. Mas foi só nos anos 80, com a MTV, que as bandas começaram a arrumar um jeito de televisionar seus maiores hits.

A partir daí, a maneira como uma música era lançada mudou, e muito. A própria indústria fonográfica teve de adequar suas estratégias de mercado ao novo formato. Mais do que isso, com o videoclipe surgia uma nova linguagem, fragmentada, acelerada e não-linear. Características que tem tudo a ver com o tempo atual, muitos disseram...

O fato é que o videoclipe entrou no imaginário contemporâneo. Influenciou a TV, o cinema e até os modos de criação da música pop. E, há poucos anos, na internet, subiu um importante degrau. É tendo acesso a rede mundial de computadores que qualquer pessoa pode escolher entre uma imensa gama de clipes para, a qualquer momento, ver o clipe que quiser. Além disso, a rede, mais especificamente o youtube, está aberto ao público. É possível postar vídeos de poucos minutos de maneira rápida e gratuita Em suma, a internet democratizou acesso e produção.

Para o lado da teoria, Arlindo Machado, em seu livro de estréia, A Arte do Vídeo, disse que o videoclipe é o “único gênero genuinamente televisivo”. Não só ele, aos poucos, o formato foi ganhando publicações acadêmicas e sendo estudado de uma maneira mais séria e apaixonante. Cursos específicos de videoclipes estão rendendo publicações e profissionais qualificados nos Estados Unidos e Europa. Hoje, pode-se dizer que o estudo de videoclipes é uma demanda crescente.

Quanto a Bahia, a produção de audiovisual não está nada parada. Ainda em atividade, há o Jornada de Cinema, o festival de cinema mais antigo do país. Também o A Imagem em 5 Minutos, evento que ajudou a formar centenas de videomakers baianos. Além disso, Salvador é a pioneira em um festival totalmente dedicado ao videoclipe: a Mostra Baiana de Videoclipes que, nas suas três edições, contou com a presença de apresentadores da MTV e apoio da emissora, além da boa aceitação do público e da mídia. Vale frisar aqui que diversos festivais importantes na Europa e Estados Unidos já colocam o videoclipe como uma categoria, ao lado de curtas metragens, documentários etc. Por isso, uma oficina de videoclipe na Bahia pode, além de ajudar a formar profissionais para o mercado de trabalho, movimentar o cenário musical local.

2 Videoclipes dirigidos por Alexandre Guena

1 - Pitty - Memórias


2 - The Dead Billies - Night of Excess

Inscrições abertas na segunda-feira

Atenção videomakers, cineastas, e todo o povo do meio audiovisual baiano! as inscrições para a oficina de videoclipe Geração Bit começam na segunda-feira. Serão três meses, de 20 de abril a 30 de julho, com aulas de roteiro e de diversos tipos de filmagem, além de uma série com 6 palestras. Nomes como: Arlindo Machado, Ricardo Spencer e Raul Machado estão no cardápio. Quem coordena a oficina, pela primeira vez gratuita, é o realizador de filmes experimentais, videoclipes e documentários, Alexandre Guena.
Fica ligado, detalhes mais pra frente....